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segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Pense nisso. Conciliar é preciso
Atualmente, qualquer pessoa que saiba acessar a Internet, poderá obter informações, inclusive, de documentários históricos sobre diversos assuntos. Por exemplo: O Quinto Concílio Ecumênico Constantinopla II, 553 da nossa era; este Concílio é muito importante, porque foi nele que se lançaram os fundamentos do dogma anti-reencarnacionista que predomina nas religiões judaico-cristãs do Ocidente.
Por esse documentário, acessível a qualquer pessoa, fica-se sabendo que tal Concílio não deveria ter validade universal, pois não foi convocado pela Papa Vigilius que, na ocasião, achava-se prisioneiro do Imperador Justiniano I.
De acordo com ordens do Imperador mas sem o consentimento do Papa, o Sínodo foi aberto em 5 de maio de 553 da nossa era cristã, na Secretaria da Igreja Catedral em Constantinopla. Entre os presentes achavam-se os Patriarcas Eutichis de Constantinopla, quem presidiu, Apollinaris de Alexandria, Domninus de Antioquia, três bispos como representantes do Patriarca Eustochius de Jerusalém, e 145 outros bispos metropolitanos e bispos, dos quais vários vieram também em lugar de colegas ausentes.)
Um dos objetivos desse Concílio foi a condenação da heresia de Orígenes, entre cujas afirmativas encontra-se a asserção da preexistência das almas.
É importante que se diga ainda que a Encyclopaedia Britânica define Orígenes como “o mais distinto e ilustre entre todos os teólogos da antiga Igreja”. Orígenes ensinava a preexistência da alma, segundo a idéia Platônica. Os outros que tiveram a mesma idéia (de Platão e Hermes Trismegisto) foram Agostinho e Clemente, também Pais da Igreja.
Resumindo: no Século VI, o Imperador Justiniano I, chefe do Império do Oriente declarou guerra aos discípulos de Orígenes. No Sínodo de 553, em Constantinopla, os seus ensinos foram condenados. Em 553, foram também publicados os anátemas contra Orígenes e sua doutrina da preexistência da alma. Ficou claro que o V Concílio Ecumênico: Constantinopla II, 553 foi promovido pelo Imperador Justiniano e conduzido por bispos orientais manobrados pelo próprio Imperador Justiniano, sem nenhum representante de Roma.
É estranho que a Igreja católica e, mais tarde, a protestante hajam adotado a mesma política, e foi assim que a rencarnação, contida na crença das existências sucessivas e vigente no cristianismo primitivo, foi deletada do cristianismo dogmático.
Pense nisso!
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