terça-feira, 24 de março de 2015

Expressão depois da pressão

Desabafo o meu peito para que a razão me faça fazer direito o que certamente será feito

Desabafo  confusão o que sinto pois se disser que estou bem que estou calmo sou eu que minto.

Urro o berro escrito da indignação para conter a dor que desgasta o meu coração.

Até quando ahhhhhhhhhj!!!!!?

Ate quando suportar

É complexo viver sentir e não compreender como devo me expressar

Neste instante a fúria da frustração impede a coerência de viver o sentir com compaixão.

Como amar se a força que gera este amor está atordoado

É como a guerra que atacam a fonte de energia é o coração que esta machucado

Por ver o desprezo de toda a ação do amor praticado  delegado ao senhor do caos que em tudo de tudo faz roto e perturbado

Ahhh que seria de mim sem a escrita
Talvez quem sabe seria o passado de um ser que nada fala enqto grita

Ahh!!
Como arde a agonia de não poder gritar.
Que fraco sou quando a tolerância se finda e vejo que há o leão feroz que ruge dentro de mim.

Confusa a regra da compaixão, assistir o ser que fere por prazer mais do que por ignorância a alma feliz e faceira da doce criança

E deixar queimar a sede de clarear com respeito e justiça contra essa atitude ruim

Porquê ser rude e e agressivo com o irmão tao frágil e inofensivo?
Porque habita neste ser desejo tão destrutivo?

E qual motivo de tudo assistir e em silencio ou no máximo com um sorriso posso reagir?

Aceito o karma se assim for
Entretanto eu clamo, suplico compreensão para acalmar a besta fera que me esmaga o coração.

Prometi a minha alma com respeito e justiça os injustiçados e mais fracos defender

Pois foi assim que sobrevivi quando fraco e injustiçados os mais fortes vieram me defender.

Peço forças aos mestres da serenidade
Para que eu possa compreender qual o destino desta justiça e verdade.
Que em karma ou dharma não posso entender

Que tenha eu capacidade de não expandir e transformar em revolta este in compreender
Quanto mais deverei suportar até presentear o fracasso com a vitoria,mantendo silencioso o leão que faminto alimenta se desta intima agonia?

Será este o karma desta fatídica vida? observar a beleza e a destreza do bem feito a arte do oficio e do respeito se perder pela necessidade dos arrogantes prepotentes que chafurdam  em seus egos e vaidades
Desprezando a verdade ferindo profundamente o peito do artista que vê e cala.
Vê destruir sua arte consumida por prepotências mentiras de satisfação.

Quanto mais haverei de sentir essa dor pungente que lascera a alma quase me faz sofrer
Não fosse a compreensao de que são estúpidos e ignorantes os que da arte nada querem além de sobreviver.

Ahhhhhhh!
Este grito contido com a força que o leão dá seu rugido.
É sufocante silenciar,calar diante do ignorante e arrogante que de tudo sobre tudo só sabe reclamar.
Ele não vê a arte nem a beleza,
Ele não entende o sabor do contemplar
Porque de tudo ele é a certeza.
O senhor da verdade a sabedoria viva.
Ahhhhh silencio atordoante que me faz fugir para não ainda mais ferir aquele que a lógica mostra que este irmão ainda não aprendeu a amar.

E então um fio de paz me consola o peito ardido pela força e poder do grito contido

Do consolo retiro forças e refugio me no colo das lindas moças, que me refazem as energias para retomar a arte diante do ignorante e sobreviver mais alguns dias.

Porém é astuto o poder daquele que não sabe amar, ardiloso e vil como um lobo caçador sabe onde machucar causando ainda mais dor agora no peito incapaz  de suportar.
E então novamente a lembrança da doce criança me pede  canção
Perdoa te e não te mágoa por sentir repulsa por quem não sabe amar.
Assim me perdoando o peito vai serenando.
E o leão feroz não é mais meu algoz e dentro de posso senti lo sereno ronronando.

Ao mestre do caos e incompaixão acende agora em meu peito ,ainda meio sem jeito a luz da compreensão.

Para que a mente cansada ainda atordoa possa iluminar o caminho decisivo desta jornada.


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