quinta-feira, 12 de junho de 2014

VIVER

Não nasci para viver o normal óbvio, vim para criar e desvendar as interrogações,Menos que isso é tédio.

Nasci para ser aquele que ninguém consegue entender,a pulga atrás da orelha para quem quiser me fazer compreender.
Prefiro o melhor do que o compatível, a incerteza do sucesso que o óbvio desprezível.

Nasci para as loucas paixões,dos amores impossíveis de todas as não previsões.
Para amar sem perfeição,sofrer a dor,desilusão.
Viver,a ter de um dia sentir,que poderia ter mais,e não poder ter sido.
por ter, pela lógica, pelo medo e a razão me escondido.

Nasci para amar enquanto amor.
Enquanto tiver alguém que eu ame, e me ame, enquanto me quiser.
E quando acabar acabou.
Serei novamente do mundo, cão sem dono,sem hora sem rumo,aberto para o que der e vier.

E que venha a melhor do melhor,que eu puder.

Que venha a melhor do melhor que eu quiser.
Nasci para conhecer o que chamam misterioso.
Para viver o prazer e o mais profundo gozo do poder,querer,merecer e conhecer  o gosto de ser vitorioso
Não nasci para colecionar lugares e lembranças,e depois chorar de saudade, como chora da falta do doce a criança.

Por ser assim do meu jeito eu amo,sofro.
como não sou santo ,também faço sofrer.
Não por que eu queira,não por que eu goste.
Por que é também assim que se faz o viver.

Sou feliz,sou triste e as vezes e bem angustiado.
Isso ocorre quando dou muito tempo à tristeza e e os tristes que ficam dizendo para eu ser assim,ou ser assado.
Ai me canso e me faço de louco.
Mostro a língua e faço blurrr para que saiam os tristes do meu lado.
As vezes consolando,outras vezes sendo consolado.
As vezes passos largos por um triz noutras vezes passos curtos bem folgado.
E em todos os momentos  querendo viver e ter feliz quem quiser estar ao meu lado

Não nasci para ver o mundo passar cor de rosa,nem para cantar ao mundo com verso e prosa.
Não nasci para escrever certinho,linha por linha
Escrever não de qualquer maneira,só da minha

Vim para ser eu, por que, se eu não for, ninguém será.

Do oriente ao ocidente o que mais fiz foi ver e sentir as muitas maneiras de ser feliz.
Posso dizer que todos são como eu, e como todos, eu sou gente.
Nasci para ser diferente do meu jeito, sem muito entender o que é ser normal legal ou inconveniente .
Más o que  mais  gosto e de ser é ser um inconsequente.
Nada mais que eu gente.


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