segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Terapia

 Igor Madeira – Psicólogo/Analista do Comportamento MENU PULAR PARA O CONTEÚDO Como conduzir uma sessão terapêutica? 30 DE ABRIL DE 2009 8 COMENTÁRIOS  by Igor Madeira Para Zaro Dreiblatt, a terapia pode ser vista como um processo de interação complexa entre duas ou mais pessoas, a fim de proporcionar mudanças benéficas no cliente. Quando o assunto se refere a estudantes de Psicologia é muito comum perceber certas dificuldades, visto que eles saem de um modelo padrão de entrevista para algo que consiste em ausência de objetivos imediatos e limitados. Durante o processo terapêutico, cada terapeuta adotará um padrão de trabalho de acordo com sua orientação terapêutica, habilidades disponíveis e aspectos de sua personalidade, objetivos específicos de tratamento e características individuais do cliente. No que tange a utilização de abordagens, o terapeuta pode se comportar de três maneiras diferentes ao iniciar uma sessão. O primeiro aspecto se refere em não dizer absolutamente nada, deixando que o cliente transmita de forma imediata àquilo que passa na sua “mente”. Esse método pode trazer alguns problemas para o terapeuta iniciante caso ele não seja hábil para impor seu silêncio, visto que o cliente pode aproveitar de tal situação e dominar o processo terapêutico. Por outro lado, o silêncio pode aumentar ainda mais a insegurança e a ansiedade do cliente, devido a não correspondência por parte do terapeuta. A segunda forma de conduzir uma sessão consiste em colocar as questões em aberto, ou seja, não-diretiva. Tal postura pode ser a mais assertiva para a maioria dos clientes, pois permite que ele traga a tona suas preocupações mais importantes, permitindo ao terapeuta orientá-lo e centrá-lo nas questões importantes. Em terceiro lugar encontra-se a perspectiva diretiva, ou seja, colocar nas mãos do terapeuta a responsabilidade pelo processo psicoterapêutico. Essa proposta consiste em fazer perguntas mais específicas a respeito da queixa do cliente. Pode ser considerada desvantajosa porque não permite ao terapeuta trabalhar outras questões que não foram evidenciadas em suas perguntas. Mesmo com a diversidade das abordagens, é importante que se verifique o afeto e o humor do cliente, caracterizando como uma forma avaliativa de como dirigir a sessão. Outra questão importante e que merece relevância consiste em promover uma discussão centralizada nos problemas do cliente e que estão intimamente ligados com os objetivos da terapia. Para esse fim, alguns estudantes podem encontrar certas dificuldades, principalmente com pacientes que tendem a responder as questões utilizando monossílabos, quando esse fato ocorre, é fundamental que o terapeuta seja empático e ofereça apoio ao cliente. É necessário que se esclareça ao cliente que sua participação se dá de forma relevante para o processo e que ele compartilhe a necessidade de gerar uma discussão, embora seja difícil para ele. No caso oposto, em que o cliente fala demasiadamente, com assuntos nada relacionados ao processo terapêutico, cabe ao terapeuta dirigir as conversas para áreas clinicamente importantes. Os principiantes apresentam dificuldades nesse aspecto, por considerar que toda a informação trazida pelo cliente é de suma importância para o processo terapêutico. Intimamente relacionado com os aspectos da centralização das discussões no âmbito terapêutico, podemos levantar uma outra questão: Como trabalhar tópicos relevantes com o cliente? Em primeiro lugar é importante ressaltar que o terapeuta deverá fazer um levantamento do problema trazido pelo cliente através de hipóteses. Após este levantamento, cabe ao terapeuta explorar qual o grau e a importância que esse problema assume para o cliente. Assim, segundo Dreiblatt (2003, p.96) o terapeuta deverá se perguntar: “… Qual o alcance do problema? Suas ramificações são amplas ou são muito específicas? É um exemplo de um padrão molesto ou apenas um incidente isolado? Qual o grau de sentimento ou mal-estar a ele associado? Quais são suas implicações ou conseqüências? Como ele se relaciona com os problemas que o cliente está enfrentando na vida diária e (ou) na terapia?” Uma outra técnica para obtenção de dados a respeito do problema do cliente, consiste em traduzir aquilo que o terapeuta ouviu e verbalizá-lo para o cliente. Tal técnica proporciona uma oportunidade para o terapeuta e o cliente checarem as preposições, bem como entrarem em um consenso. Outra questão que merece destaque se caracteriza no fato de apresentar o problema para o cliente na forma de hipóteses, caso seja ela verdadeira, o cliente irá confirmá-la. Apesar de tais dicas serem bem práticas, haverá circunstâncias em que elas não serão eficientes, caberá então ao terapeuta a utilização do bom senso. O terapeuta nesse caso, poderá utilizar técnicas como indagação, apresentação de feedback, oferecimento de hipóteses, estabelecimento de conexões, confrontação e aconselhamento. Tais instrumentos são úteis para a exploração da dimensão de um problema apresentado pelo cliente. É de fundamental importância que o terapeuta tenha sempre em mente que ao escolher um determinado instrumento de investigação do problema do cliente, ele centrará sua atenção em uma área problemática e excluirá os outros tópicos, ou explorará amplamente suas discussões com o cliente a fim de isolar temas ou padrões recorrentes e desenvolver várias problemáticas simultaneamente. Segundo Dreiblatt, os problemas do cliente só serão selecionados à medida que o processo psicoterapêutico for se desenvolvendo, visto que o problema pode ser tratado em diversas sessões, ou não, como também ficar bastante tempo sem ser discutido e após várias sessões retornar a queixa do cliente, como também poderá o terapeuta discutir inúmeras vezes o mesmo problema. Dentre as inúmeras questões aqui levantadas, cabe a nós discutirmos a uma questão importantíssima retratada por Dreiblatt, que se baseia em dúvidas constantes dos estudantes de psicologia quando ao termino de uma sessão. Segundo o autor (2003, p.101), “os estudantes geralmente encaram a conclusão de uma sessão como algo que simplesmente acontece quando a hora termina”. A forma pela qual uma terapia é encerrada pode ser significativa no sentido de gerar efeitos nas próximas sessões, visto que o cliente sofre os efeitos dessas interrupções. Assim, o planejamento antecipado do fechamento de uma sessão é muito importante, portanto, é necessário que o estudante tenha o conhecimento de quanto tempo falta para o seu término e ir direcionando-a para esse fim. Em suma, é muito importante que o terapeuta faça pontuações ao término de cada sessão e em seguida, se certificar de que o cliente não tem mais nada a relatar, marcando com ele a data e o horário da próxima sessão. Assim devemos concordar com Zaro Dreiblatt (2003, p.102): “Os clientes poderão reagir de forma diversa aos seus esforços para concluir uma sessão. Mais uma vez convém lembrar que você deve modificar seu estilo de pessoa para pessoa, ao mesmo tempo em que mantém suficiente controle para um encerramento dentro dos limites razoáveis do tempo”. Quando se fala em relação terapêutica e início da sessão em Psicologia, logo vem a idéia de um padrão de comportamento para todos os profissionais da área, mas as diversas literaturas e o avanço do conhecimento indicaram que cada abordagem desenvolveu uma forma específica ao lidar com seu cliente. Em primeiro lugar, é necessário definir qual a função do trabalho terapêutico e a que fim ele se destina, para depois começarmos a analisar o papel do Terapeuta dentro da sessão. Nesse sentido, a terapia assume a forma de mudar comportamentos e modificações no ambiente que trazem sofrimento ao cliente, bem como promover o aumento de situações reforçadoras. Porém, para que esse objetivo seja alcançado se faz necessário certas habilidades do terapeuta em lidar e manejar uma relação reforçadora com o cliente. Segundo Schindler, Hohenberger-Sieber e Hahlweg, apud Rangé (2001) a negligência na relação terapêutica pode ser caracterizada como uma das maiores explicações para o fracasso do tratamento e consequentemente o abandono do processo terapêutico já nas primeiras sessões. Nesse aspecto podemos dizer que o primeiro contato com o cliente é de fundamental importância, pois é a partir dele que se dá a instituição de “vínculos reforçadores”. Assim, se o cliente tem uma impressão positiva a respeito do terapeuta, é bem provável que ele permaneça na terapia, ao invés de ter experimentado um ambiente sobre controles aversivos e punitivos, assim apontaram Frank e Frank (1993) e Marziali (1984), apud Range (2001). Em 1953, Skinner, fundador do Behaviorismo radical, indicou que a função da terapia se pauta em reduzir os efeitos gerados pela punição no comportamento do cliente, incluindo as reações emocionais de revolta, resistência, medo, ansiedade, raiva e depressão, que na maioria das vezes provêm de instituições controladoras tais como: governo, religião e instituições de ensino. Pautando-se nesses princípios Kohlenberg e Tsai (1987) e Rosenfarb (1992), apud Range (2001) acrescentaram que “o cliente pode buscar ajuda porque suas relações interpessoais apresentam-se insatisfatórias e, ainda, porque as fontes de reforçamento não são suficientes”. Assim, o terapeuta tem a função de minimizar o sofrimento do paciente se comportando a partir da idéia de ser um provedor de estímulos discriminativos, como também dispor de conseqüências que promovam mudanças comportamentais de forma mais assertiva. Faz-se necessário apresentar-se como um elemento reforçador-não-punitivo, aumentando a tolerância do cliente para expor suas emoções e contatos com estímulos aversivos. A relação terapêutica serve também como uma forma do cliente aprender maneiras efetivas de se comportar no seu ambiente social, visto que ele traz para a terapia comportamentos que tem lhe trazido problemas. Segundo Meyer e Vermes et al , apud Range(2001): “No início do processo terapêutico, o profissional oferece expressões gerais de aprovação simplesmente pelo fato de o cliente estar em terapia. Em um segundo momento, o reforçamento torna-se contingente a falar sobre tópicos difíceis e expor-se em terapia”. E completam: “O fortalecimento de uma ampla gama de comportamentos é pré-requisito para o engajamento do cliente no trabalho, mas não é suficientemente para que ocorram mudanças efetivas, sendo necessário o reforçamento contingente à emissão de comportamentos alternativos, considerados mais satisfatórios”. É importante frizar nesse ponto da discussão, que além de todos esses atributos mencionados em parágrafos anteriores, a literatura aponta algumas qualidades básicas que o terapeuta deve possuir, tais como: postura empática e compreensiva, aceitação desprovida de julgamentos, autenticidade, autoconfiança e flexibilidade na aplicação de técnicas. Porém, alguns elementos trazidos na história pessoal do terapeuta podem interferir nessas características ditadas acima, bem como trazer conseqüências negativas ao cliente, assim Meyer, apud Range (2001), acrescenta que as diferenças de valores morais, éticos ou religiosos e identificação do problema com o cliente, podem assumir formas negativas na relação do terapeuta do cliente. Na busca de solucionar tais problemas, Meyer e Vermes listaram categorias de comportamentos que beneficiariam o terapeuta tais como: solicitação de informações (se informar a respeito dos comportamentos do cliente e de terceiros, eventos encobertos e aspectos da história de vida), Fornecimento de informações (sobre o funcionamento da terapia, aspectos psicológicos, médicos e gerais, técnicas e procedimentos terapêuticos), Empatia, calor humano, compreensão, concordância, Sinalização (verbalizações nas quais o terapeuta sinaliza a existência de variáveis relevantes a partir de falas do cliente), Aprovação (comportamentos do terapeuta que indiquem aprovação a determinados comportamentos ou relatos verbais do cliente), Orientação (ordens, conselhos, avisos e etc.), Interpretação, Confrontação e por fim o Silêncio (não-emissão de respostas orais, após o término do relato verbal do cliente). Todos esses itens listados acima são de suma importância no que tange ao início de uma sessão, esses comportamentos são válidos, visto que a literatura demonstra que são eles os geradores de “vínculos” entre Terapeuta X Cliente. Dessa forma, ser um terapeuta mais atuante significará uma maior probabilidade do paciente continuar o seu tratamento após as primeiras sessões. Após o primeiro contato com o paciente e o estabelecimento de “vínculos” entre Terapeuta X Cliente são necessários que se centrem as discussões, bem como se trabalhe tópicos relevantes na terapia. Tal elucidação é importante, visto que cabe ao analista do comportamento traçar objetivos e testar hipóteses, tomando muito cuidado para que os assuntos trazidos pelo cliente não se tornem dispersos, pois inaugurar um novo paciente a cada sessão pode se tornar muito perigoso no processo terapêutico, bem como tirar a sua validade. Nesses aspectos cabe ao terapeuta fazer intervenções que levem o cliente a se auto-observar e se auto-conhecer (ser capaz de descrever as contingências às quais responde e influi nelas). Assim, concordamos com Skinner (1991, p.88), quando ele afirma que: “Todo o comportamento, seja ele humano ou não humano, é inconsciente: ele se torna “consciente” quando os ambientes verbais fornecem as contingências necessárias à auto-observação”. Tal processo de auto-conhecimento, por parte do cliente auxilia o terapeuta a traçar os objetivos e trabalhar tópicos relevantes, como também centralizar a sua discussão, visto que o processo do auto-conhecimento ocorre, através de questões levantadas pelo terapeuta que levam o cliente a descrever seus comportamentos e relacioná-los com o ambiente em que estão inseridos e que atuam nele. Assim, Skinner (1991, p.46-47) diz: “As pessoas são solicitadas a falar sobre o que estão fazendo ou porque o estão fazendo e, ao responderem, podem tanto falar a si próprias com a outrem. A psicoterapia é, frequentemente, um espaço para aumentar a auto-observação, para “trazer à consciência” uma parcela maior daquilo que é feito e das razões pelas quais as coisas são feitas”. Quanto a auto-observação, o terapeuta pode auxiliar ainda mais nesse processo discriminativo dando modelos para o cliente, como sugerindo que este faça algo que não é capaz de fazer. Nesse aspecto, o terapeuta assume não só a função de questionar o cliente para traçar objetivos e testar hipóteses, mas sistematiza as informações como também faz previsões a respeito do comportamento deste. No que se refere ao término da sessão, Zaro Dreiblatt mencionou que é de suma importância que o aluno cumpra o horário estipulado para cada sessão, como também evite encerrá-la de forma abrupta, pois isso pode causar danos ao processo psicoterápico. Em se tratando de análise do comportamento, esses aspectos são de suma importância, principalmente com pacientes que se comportam mais em função de contingências do que à regras, visto que por não estarem habituados com elas, podem arrumar alguma maneira de burlar o horário da sessão. Nesse sentido, é de suma importância que o terapeuta não reforce positivamente o atraso do cliente, pois ao emitir tais comportamentos, a tendência é que o comportamento aumente sua freqüência. Portanto, estabelecer regras fixas para tais sessões é de vital importância. Mas nada disso impede que o terapeuta extrapole alguns minutos de sua sessão. Em se tratando de paciente que se comportam com regras e que se comportam de maneira muito ansiosa, pode ser útil para o processo psicoterápico que o terapeuta atrase alguns minutos, como também termine a sessão um pouco mais tarde, pois esses comportamentos lançarão o cliente das regras às contingências e isso poderá ser benéfico para futuras soluções de problemas. Em suma, é importante que o terapeuta saiba que às vezes trabalhar com regras em pacientes que se comportam por contingências pode assumir um aspecto fundamental na terapia, conquanto que trabalhar com as contingências com pacientes que se comportam por regras, pode gerar um efeito muito positivo ao cliente, principalmente aqueles que apresentam Transtornos Obsessivos Compulsivos e Ansiedade em nível elevado Sobre estes anúncios  Compartilhe este post Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)Compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para enviar por email a um amigo(abre em nova janela)Clique para imprimir(abre em nova janela)  Relacionado O que fazer quando as estratégias não funcionam? Em "Análise do Comportamento" O controle de estímulo e o treino discriminativo Em "Análise do Comportamento" O que são as contingências? Em "Análise do Comportamento" ANÁLISE DO COMPORTAMENTOANÁLISE DO COMPORTAMENTO, COMPORTAMENTO, IGOR MADEIRA, PACIENTE, TERAPEUTA., TERAPIA Navegação de Posts← RAZÃO OU EMOÇÃO, EIS A QUESTÃO !O PRESIDENTE “PAI-RAGUAIO” E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A ANÁLISE DO COMPORTAMENTO → 8 comentários sobre “Como conduzir uma sessão terapêutica?” Erika Maria Pinheiro Jorge 12 de outubro de 2011 às 19:31 Pena q. se uma pessoa q. não é psicólogo(a) mas, q. se interesse , e leia sobre o assunto ou através da internet, ao adquirir essas informações, sabe-se lá o q. poderá fazer em terapia, não é? Rsrsrsrsrsrsrs! RESPONDER Igor Madeira 12 de outubro de 2011 às 22:03 Olá Erika, Sinceramente, o que me deixa aliviado é que o “problema ao acesso de informação” não se restringe somente a psicologia, as áreas médicas tem sofrido bastante pela quantidade enorme de informações disponíveis na internet, fruto do mundo globalizado e da alta tecnologia. Creio que o artigo que escrevi não tornará uma pessoa apta a se tornar um terapeuta, nem tampouco servirá como um forma terapeutica, pois para se tornar um terapeuta é necessário anos de formação, estágios e preparação acadêmica. Não é somente por meios de blogs que informações sobre terapia tem surgido. Há inúmeros periódicos, revistas eletrônicas na internet ( e até mesmo livros em diversas livrarias do país) que discutem o tema abertamente e que qualquer leitor fora da academia poderá ter acesso. Outro fator importante é que os passos que se seguem nesse texto não são ” chaves mágicas ” para tornar as pessoas que a lerem aptas para realização de uma terapia, pois não devemos reduzir nossos “clientes/pacientes” a teorias psicologicas, visto que cada um carrega uma história de condicionamento diferente, o que os tornam singulares e nos fazem usar métodos diferentes para o tratamento de cada um. Quanto ao problema da fiscalização e exercício ilegal da profissão, esse sim deve ser um problema do CRP. Outro problema que questiono é que há muitos ( que por sinal não leram esse texto) se auto-intitulam psicanalistas e atendem clinicamente por fazerm um cursinho de 3 meses e ninguém toma iniciativa quanto à isso. Enfim, basta ir ao google, livarias ou em periódicos especializados que você encontrará uma série de textos que tratam da formação de um terapeuta. Por ora, não consigo encontrar uma forma que bloqueie as informações da Psicologia para as pessoas. Caso você tenha uma solução ou uma resposta prévia, ficarei muito grato em conhecer. Sem mais ! RESPONDER maria 14 de agosto de 2012 às 4:08 Não entendo como é que uma pessoa culta, nutra tal desejo que as pessoas sejam sem informação ou continuem na ignorância? Ou está mal intencionado ou não garante o que aprendeu nos anos academicos. Afinal é muito bom ter pessoas ou pacientes que saibam exatamente como funciona as terapias, serão agregadores de valores. Como você bem citou não é algumas informções no blog. ou google que fará um pessoa psicologo ou psicanalista. Barrá as informações existentes seria para que você se tornasse deus. É um absurdo seu comentario. Lourena Viana 10 de novembro de 2011 às 2:25 Adorei seu artigo estou me formando em psicologia daqui a 23 dias, achei muito importante as questões levantadas e suas opiniões a cerca da sessão terapeutica, quem é profissional é esclarecedor e reforçador…. Igor parabéns pelo belissimo artigo… RESPONDER Igor Madeira 10 de novembro de 2011 às 4:01 Olá Lorena, seja bem-vinda a esse espaço. Em primeiro lugar, Parabéns pela formatura !!! Em segundo lugar, obrigado por ter gostado do texto, fiz com o intuito de ajudar profissionais da Psicologia e estudantes que em algumas situações ficam um pouco confusos em relação à condução de uma sessao terapêutica. Obrigado mesmo !!! Forte Abraço !! RESPONDER lourdes viana 8 de maio de 2013 às 3:27 Parabéns pelo seu artigo. RESPONDER Cadu 16 de março de 2014 às 14:11 Seria ótimo se outros excelentes profissionais também dividissem seus conhecimentos, suas experiencias de forma a contribuir para uma boa formação de futuros profissionais. Em relação a psicologia, simplesmente a mais fantástica das profissões, nenhuma outra formação dará uma visão de ser humano como a psicologia, quando digo ser humano, digo como um todo, em toda sua complexidade, sua totalidade e também sua individualidade. Para quem quer ser Psicologo, saiba que sua formação nunca acaba, o psicologo nunca para de estudar. Sobre o artigo, para mim foi muito esclarecedor pois estou fazendo o estagio clinico do curso, vou atender amanhã bem mais confiante…Obrigado. RESPONDER josy 22 de outubro de 2014 às 0:00 Excelente artigo, esclarecedor ….Parabéns. RESPONDER Deixe um comentário O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados * Nome *  E-mail *  Site  Comentário    Avise-me sobre novos comentários por email. 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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

GI2015

O dom de saber falar e saber ouvir são dons do ser consciente. O ser lúcido sabe falar e também sabe ouvir. Quando só desenvvolveu uma das habilidade, está enfraquecido, precisa fortalecer a busca. Auando as pessoas só sabem falar, caem no orgulho, prepotencia, se tornam fechados para novos conhecimentos edificantes diferentes de sua crença; quando as pessoas só sabem ouvir, caem no ostracismo, depressão e na insegurança.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Além da Aura

ALÉM DA AURA

Sou da turma de Janeiro, tivemos como instrutores Anjos.
Um desses anjos nos ensinou algo que para mim se tornou mais importante do que ler aura.

Ah como sou grato ao espaço Piracanga,ao ser de luz Angelina Piracanga matriarca deste projeto de vida
Posso dizer com toda verdade que salvamos vidas.
Que o curso de Reiki ministrado por Macarena Jorge, foi a ferramenta quee trouxe de volta o confiar no Deus do todo.
Confesso que foi preciso um desafio maior do que meu próprio câncer, para poder quebrar o ceticismo que me faz vivo.

Temos uma cadelinha de nome Periguet.
Por ser de raça indefinida ela é um exemplo de beleza interior.
E para evitar maiores comentários sobre a estética desta dog de temperamento justificado pelo primeiro nome,
O seu nome completo é:
"Periguet Do Avesso Sou feia mesmo e dai?".

Quem é dono de cão sabe que cães são como filhos para seus donos.

E a doce Periguet não fica atrás.

E a Periguet se tornou meu exemplo,minha doença.
Ela adquiriu câncer nas perninhas.

Os tumores se manifestaram quando estive em retiro espiritual por seis meses.
Quando retornei ela estava com profundos ferimentos.
Os veterinários disseram que poderiam amputar lhe as patinhas,no entanto detectaram outros tumores(caroços) subcutâneos indicavam que seria demasiado o sofrer,para novos tumores aparecerem.

Fiquei pensativo sobre o assunto,uma filha ia morrer de câncer, ou seria melhor mandar matar.

Dentro de mim eu me lembrava da conversa com a Maestra Macarena,senti a presença de uma energia que me foi apresentada pela primeira vez no dia em que sentei me em um espaço bonito onde tinha uma árvore linda.
Era o dia  em que receberia a iniciação p o reiki.
E foi assim que comecei a lembrar que tinha recebido iniciação para cura.

Na árvore no silêncio da iniciação, estava todo grupo do aura.
A energia que senti era parte dessa força coletiva, pensava eu.
Deveria ser o processo alimentar,a ausência da proteína animal,os sucos poderiam estar batizados,estava tomando muito guaraná em pó.
Era essas saidas mentais que tinha para explicar aquela energia.
A energia entrou em meu pensar,manifestou presença mental.
Era estranho naquele instante, ver um ser me aparecendo como que descendo de cabeça p baixo de costas vestindo um turbante.
E este ser simplesmente desenrolou o turbante da cabeça, deixando à mostra uma calvície no mínimo engraçada.
Enqto despia a cabeça ele falava algo que nãoe recordo, eu estava atento à aquele momento confuso.
Sei que ele concluiu suas falas com tom forte,nem ostensivo nem amoroso.
Ele bateu a mão esquerda na careca que tinha a forma de uma borboleta, e me disse.
Eu sou seu meste de reiki, quando precisar de mim, é só me chamar,não precisa de frescuras.
Olha aqui ó,dizia ele,batendo a mão na careca em forma de borboleta.
Pensei comigo,devo estar tendo um dejavú do LSD da adolescência.
Fiquei em silêncio e deixei de lado.
Não fiz o processo de 21dias,terminamos o aura 1,e a vida correu.
Quando me disseram que a Periguet poderia morrer,eu ensaiava como ela poderia ser sacrificada,refleti,sem mágoa ou choro (já tinha perdido um cão antes e tinha o coração duro preparado para a perda).
E então pensei,ahhh o moço da careca.
E comecei a fazer reiki na Periguet.
Pensei,bom, eu não fiz o processo inteiro porém eu amo,sinto e sei que se for canalizar a energia basta o amor sincero.
E foi assim.
Comecei a fazer sessões nela.
Meses depois os caroços sumiram.
E então pensei,os veterinários estavam falando bobeira, era só umas feridas.
A vida correu,deixei de fazer o reiki.
E  um belo dia a Periguet aparece com muitos tumores.
Entrei na zona de culpa, comecei a lembrar das pessoas que me disseram que eu era fraude, que eu era um assassino nas outras vidas, e tantas coisas.
Ai eu chorei.
De raiva,de angústia, de medo,de sei lá mais o quê.
E um pensamento me veio.
O careca de borboleta.
Era como se ele estivesse ali do lado,analisando friamente.
Eu senti que precisava ser mais eu,livrar me das  críticas aceitar por amor que seria capaz,deixar a mente de lado.
E sabe?
Ai está a Periguet.
Sã,viva,feliz e saudável.
Eu vivo com um câncer que tem uns 20anos. Sinto a energia  me consumindo,converso com meu corpo e não deixo me vencer.
Hoje posso dizer que sou capaz dessa auto cura.
Posso dizer que, sim a doce "Periguet do avesso" foi a filha que deu forças de credo ao pai inseguro.
Claro que  a mente lógica, guardará esta história e com o tempo ela poderá dizer que tudo era bobeira.
Não importa crer, o que interessa é sentir a vida na doce cachorrinha.
Eu sentir a presença deste ser de careca de borboleta, toda vez que faço as sessões.
Ver o carinho dessa cachorra e como ela conduz as energias com o focinho.
O que importa é eu conseguir colocar esta vivência para quem tenha mais liberdade que eu,e que essa experiência por mim vivida os faça ainda melhores curadores que eu.
Amo,amo profundamente cada segundo,cada pessoa que conheci naquele ambiente de gente iluminada.
A uma vida menos mental.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

O CAMINHO DO MEIO

Para onde vou?, me pergunta a mente curiosa.
De onde venho?, Questiona o cérebro duvidoso.
O que você quer?,  Expressa o corpo robótico seguindo o programa mental criado  pelo cérebro.

Estou onde queria chegar,venho de onde todos podem ir,quero o que já tenho.

Venha comigo, quem quiser conhecer a mente curiosa,fazer perguntas intermináveis para o inteligente cérebro e explorar todas as formas de expressões que o corpo puder manifestar.

A vida é o espetáculo de sermos, mestres e  alunos, na elíptica evolutiva forma de ser, o todo, em todos.  
Sentir o aprender, aprender o sentir e escolher e poder controlar o sentir.